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terça-feira, 15 de abril de 2014

Como discutir a escolha de novos lideres para a juventude?



E sucedeu que, entrando eles, viu a Eliabe, e disse: 

Certamente está perante o Senhor o seu ungido.

Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.

Então chamou Jessé a Abinadabe, e o fez passar diante de Samuel, o qual disse: Nem a este tem escolhido o Senhor.
Então Jessé fez passar a Sama; porém disse: Tampouco a este tem escolhido o Senhor.
Assim fez passar Jessé a seus sete filhos diante de Samuel; porém Samuel disse a Jessé: O Senhor não tem escolhido a estes.
Disse mais Samuel a Jessé: Acabaram-se os moços? E disse: Ainda falta o menor, que está apascentando as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Manda chamá-lo, porquanto não nos assentaremos até que ele venha aqui. 1 Sm 16.6-11

Quais os critérios que devemos usar na escolha da nossa equipe de liderança de juventude?

Nessa mensagem não pretendo discutir formas objetivas ou métodos, mas pensar no que nos move a essa mudança, e como pensar nesse novo líder.
Ultimamente tenho meditado muito nesse assunto, pensando em como discutir a entrada de novos lideres, pensando em perfil e chamado. Vamos ter como pano de fundo a historia da unção de Davi, os momentos e as decisões que Samuel teve que tomar para que Davi e não os outros irmãos fosse ungido rei sobre Israel. Percebe nesse texto uma reunião com vistas ao processo seletivo de um rei? 

Vamos pensar em liderança de juventude partindo desse texto bíblico tão inspirador, e no dialogo poderoso do Senhor com o profeta Samuel.

Necessidade de renovação
O Senhor percebeu que Saul já não correspondia como líder, já não percebia os limites da obediência e temor, então orientou que o profeta Samuel fosse até Jessé, pois ungiria um de seus filhos a rei em Israel. Nesse caso a necessidade de mudança partiu de uma transgressão do líder, mas em outros casos há necessidade de pensar me renovar, não por algum problema especifico, mas, por visão do pastor, trazer novos lideres ao trabalho com jovens, ou até mesmo o líder atual esta dando sinal de cansaço.
O líder, seja o pastor da igreja ou o líder da juventude precisam perceber a necessidade de renovação desse cargo tão operacional e ao mesmo tempo, é uma das funções que demandam mais foco no planejamento. O líder precisa ter uma equipe que respira junto com ele, que caminha junto, que luta junto. E quando alguém da equipe não esta mais se dedicando pela causa, é preciso pensar na mudança desse líder, quem sabe, até para dentro de uma necessidade cuidar do mesmo, trata-lo diante de alguma marca gerada na própria liderança.

Eliabe, um perfil adequado
Quando começamos a orar e pensar em nomes para compor a liderança de juventude, logo propomos em nosso planejamento um perfil, uma ideia de quem seria apto para tal missão. Samuel não agiu diferente, imaginou aquele que teria a missão de conduzir o povo em guerras, que seria capaz de articular e que por fim representaria bem Israel. De fato, não pode ser qualquer um. Natural discutir perfil, que preveja algum padrão de estudo, vida social, testemunho e bom relacionamento com os níveis de liderança da igreja. 
É bom que se pense na capacidade intelectual do novo líder, afinal, ele será mesmo exigido. As demandas que vão esperar respostas a altura do novo líder.
Samuel tinha em seu coração um perfil. Não é mal a escolha baseando-se num perfil adequado, até porque o pastor precisa cuidar para que sua juventude seja assistida e liderada pelo que tiver de melhor. Discutir juventude hoje é entrar num desafio com varias frentes de ações, a pessoa realmente precisa se capacitar ao máximo para essa peleja.
É legitimo Samuel ter percebido em Eliabe um perfil de um rei, mas a escolha precisa ser sucedida de oração, afinal, esse processo seletivo não visa preencher cargos administrativos, mas uma liderança que vai afetar vidas.

Davi, escolha de Deus
No momento em que os olhos de Samuel e o seu coração enganoso apontavam para Eliabe, o Senhor intervem e expressa um importante ensinamento, Ele diz: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.
No processo seletivo de Samuel constava capacidade, que não é tudo, onde seus olhos se prenderam, no perfil ideal. Capacidade não é tudo, embora seja importante demais, mas exatamente porque os lideres definiram seus perfis ideais de liderança estamos promovendo capacidade em detrimento a santidade, a vida com Deus. Deus disse: Ele é bom, mas não me agrada, não passa na minha avaliação. A escolha de Deus não consta o perfil ideal, mas o crente com vontade de agradar ao Senhor, esses que bradam com seu coração como o profeta Isaías: Eis-me aqui!
Com essa afirmação não anulo o beneficio do perfil, da construção através do dialogo do pastor com sua liderança, daqueles elegíveis, isso é legitimo, é bom que se conheça quem queremos a frente nessa jornada tão complexa, a juventude. 

Sensibilidade do líder
Nesse momento é que vai valer a pena o compromisso e intimidade com Deus da liderança, o ouvir a voz do Mestre orientando e dando caminhos para a renovação dos lideres, oxigenando o ministério com jovens.
Samuel teve no seu processo seletivo a experiencia de um mentor excelente, o Senhor apontando o que não lhe agrada, nós precisamos da ajuda do mentor excelente, o Espirito Santo. Nossa relação com Deus precisa nos acompanhar até nessa discussão, no momento onde consideramos quem caminhará ao nosso lado no aspecto da liderança com jovens.
Naturalmente nossos olhos vão apontar os nossos preferidos, temos essa tendencia, mas o que o Senhor aponta nesse texto é que existem lideres sendo forjados pelo Senhor no anonimato, pessoas que honrarão a sua confiança, mostrando que o tempo lidando com leão e o urso valeu a pena.
O pastor não pode em momento algum se prender a perfil em detrimento a voz de Deus. Essa doce voz norteia reis, presidentes, ministros, pastores e lideres. É a doce voz do mentor excelente, nosso amigo Espirito Santo.

Conclusão
Precisamos pensar nos lideres também enquanto pessoas que precisam de cuidados, digo isso porque já vi muitos serem quase que violentados em sua alma por não terem sido devidamente cuidados nessa transição. Nosso problema é que presumimos que o líder deve ter uma força para suportar mais pancadas, e nisso vemos muitos serem jogados para o lado por não terem sido tratados pela liderança.
Uma verdade bem seria que precisa ser encarada pela liderança, precisamos gerar novos lideres para uma nova juventude.
Precisamos ter fé para acreditar nas novas lideranças, jovens que estão dispostos a ofertar suas vidas pelo ministério com jovens.

Que essa mensagem te faça refletir sobre a forma ideal de se pensar em renovação para o ministério com jovens, buscando um perfil sadio mas nunca deixando de ouvir a voz do Senhor te norteando dos nomes CERTOS para um cargo tão relevante.

Medite nesse lindo louvor, e deixe o santo Espirito tratar o seu coração



Jader Cruz
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